Serenada
Abre a porta.
Ainda não me tranquei com a chave da desilusão.
Senta.
Traga de teu melhor cigarro
e como quem escarra me canta tua solidão.
A nua Lua implora ouvi-lo em lúdicas serenatas.
E eu meio que cansada das vozes do nada
mereço em monólogos a tua
perdição.
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