Senti nos olhos fundos e insones
lágrima
corredeira fazendo de meus poros veias
procurando abrigo em pulsante coração.
Sexta-feira
para mim não é feira
tão taciturno corpo aparenta
ciumenta de dias burburinho raptados de sorrateiro
numa valsa e dois pulinhos
Era ninho
entendi que o buscava
noites avessas
Revessas
emendadas com terças
virava a rezar
Foi um passo
contradança e embaraço
em mim comigo descalço
sambando naquela quente calçada
me vi na esquina aos trapos.
1 Comments:
Seu blog é vivo! Amei os poemas que lembram a ciranda na calçada, a brincadeira de roda ao luar... a inocência da alma infante, a boemia da vida distante do chão natalino e os pequenos vícios de quem precisa se entregar ao próprio governo quando ainda queria colo e dengo de mainha. Amei, amei, amei e estou divulgando.
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